sexta-feira, 6 de março de 2009

Samba enredo

Gira Folia













quinta-feira, 5 de março de 2009

Gira Folia





Teatro e Gincana

O Grupo Giralite com a peça Mulher Brasileira, deu um bom exemplo de como o humor pode abordar temas sérios e de grande relevância a sociedade. A mulher que teme denunciar o marido que a espancou, e tem a ajuda de seus filhos e um psicologo para efetuar a denuncia. Avaliação:Excelente parabéns a todos componentes do grupo.
Geovane, Jorge, Joel, Felipe, Marcos, Carol e Naiara.













Gincana e Teatro

Em homenagem ao dia internacional da mulher, a gincana de hoje envolveu o tema e a questão dos direitos da mulher. O grupo mulheres do meu Brasil, apresentou uma peça que falava sobre uma agressão que se transforma em um pesadelo terrível para duas crianças e seu pai(agressor).
Avaliação: Excelente o grupo está de parabéns. parabéns para: Poliana, Carol, Fabiano, Amanda, Libêncio, Fabrício, Igor e Adonai.












terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Diário de bordo

A oficina de hoje foi toda dedicada ao conhecimento do nosso maior canal de comunicação; o corpo.Na oficina de hoje trabalhamos muitas técnicas de expressão corporal, entre elas espelho, mímica, carrossel e escultura viva.
Segundo a avaliação dos participantes a oficina foi boa. Os participantes de hoje foram:
Wesley
Igor
Thiago
Marcelo Henrique
Gabriel Henrique
Gustavo
Geovane
Alex
Amanda

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Verbo Ser

Que vai ser quando crescer?
Vivem perguntando em redor. Que é ser?
É ter um corpo, um jeito, um nome?
Tenho os três. E sou?
Tenho de mudar quando crescer? Usar outro nome, corpo e jeito?
Ou a gente só principia a ser quando cresce?
É terrível, ser? Dói? É bom? É triste?
Ser; pronunciado tão depressa, e cabe tantas coisas?
Repito: Ser, Ser, Ser. Er. R.
Que vou ser quando crescer?
Sou obrigado a? Posso escolher?
Não dá para entender. Não vou ser.
Vou crescer assim mesmo.
Sem ser Esquecer.

Carlos Drumond

Teatro do Oprimido



Apresentação da Inauguração da Sede do Projeto Giração dez/08
Teatro-Verdade
Atuadores da Oficina de Teatro Popular do Projeto Giração
O público vibrando com apresentação conjunta do teatro e percussão.

A primeira técnica do teatro do oprimido foi aplicada em São Paulo, em 1970, no Núcleo 2 do Teatro de Arena, com o teatro-jornal: em meio a opressão que sufocava o país , dramatizavam-se noticias jornalísticas, em meritório exercício de liberdade.
Ao conceituar o teatro invisível, uma das técnicas do teatro do oprimido, Augusto Boal afirma que ele “procura ordenar a realidade, torna-la cognoscível, inteligível perceptível nas suas razões mais profundas, e não apenas na sua aparência – ao contrario do do happening, que procura apenas deslanchar uma incontrolável e muitas vezes sem objetivo definido e sem aplicação própria ”(Ver Augusto Boal, stop: c’est magique!, Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1980, p.120).
Seus propósitos fundamentais assemelham-se aos do teatro-imagem e do teatro-foro, por ele também desenvolvidos: “1º transformar o espectador em protagonista da ação dramática , o objeto em sujeito, a vitima em agente, o morto em vivo, o consumidor em produtor; 2º através dessa transformação, ajudar o espectador a preparar ações reais que conduzam á própria liberação, pois a liberação do oprimido será obra do próprio oprimido, jamais será outorgada por seu opressor” (p.83).
Um grupo ensaiado desencadeia uma ação que, não se apresentando como teatro, estimula a participação dos circunstantes, levando-os a figurar nela na qualidade de verdadeiros agentes. Processa-se inicialmente a conscientização de um problema, e parte-se daí para modificar a realidade opressora.
O empenho de Boal é de sistematizar o teatro do oprimido, feito inédito até então. O trabalho do mestre é valoroso e reconhecido em todo mundo. A partir do Centro de Estudos e Difusão de Técnicas Ativas de Expressão, sediado em Paris Boal “contaminou” o mundo com as técnicas teatrais de inclusão. Um bom livro para a maior compreensão do teatro do oprimido, teatro-foro, teatro-jornal e demais técnicas é o Técnicas Latino Americanas de Teatro Popular.
Grupos atuando à margem do sistema convencional de produção são treinados orientados e inspirados pelas técnicas de Boal, existem diversos grupos do Brasil que se destacam nessa área. Pernambuco, Goiás, Sergipe e Bahia se destacam pelos festivais de teatro popular. Em media são mais de cem grupos por apresentação, e por todos os lados os grupos divulgam e instruem os estudantes, trabalhadores, velhos, crianças, homossexuais, adolescentes, meninos e meninas de rua, presos, sindicalizados e todos os excluídos de alguma forma ou maneira. E os espetáculos não deixam de ser bonitos ou surpreendentes, a técnica da mais simples ou da mais rebuscada, transforma o publico em escritor, autor, ator, e critico, ativo do processo teatral.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Planejamento Oficina de Teatro Popular (01) 2009



Tema (oficina): Interpretação corporal, facial e de idéias
Conteúdo:
1. Continuação da história do teatro e seus fundamentos.Ética e Cidadania.
2. Início do planejamento da segunda peça
3. A linguagem corporal amplifica o significado das palavras, melhorando habilidades sociais e de comunicação.Há algumas reações e expressões corporais espontâneas que são bastante uniformes entre as pessoas, e podem transmitir abertura e segurança, ou ansiedade e medo. Estar atento à linguagem corporal e usá-la de forma intencional pode ajudar em muito a expressar aquilo que o grupo e ou indivíduo deseja, reforçando o conteúdo das palavras.
4. Exercitar a comunicação entre os integrantes e identificar seus fatores.
5. Exercícios para imaginação, composição de cenários e situações
6. Exercícios para expressão facial (espelho)
7. Exercícios para expressão de objetos (objetos)
8.Organização para a aula de mascaras
9.Organização para o bloco de carnaval
10. Escolha de filme
11. Planejamento para o festival de verão da EMB
12. Escolha do tema da peça
13. Discussão
Metodologia / Desenvolvimento:
Música para relaxar e integrar o grupo, exercícios de corpo e expressão. Noções de leituras dramáticas.

Recursos Materiais: som e vídeo.
Objetivo: planejar algumas reações corporais, faciais, e de interpretação. O aluno deverá aprender com os exercícios a utilizar as palavras certas para cada situação, e também a expressar-se corporalmente.


Ministrante da Oficina: Paulo Dantas

Cenas

Abertura: todos meninos e meninas indo á frente da platéia e falando: Eu não tenho nome!!!
Personagens:
Madame
Criança
PM
Mãe

Situação: A esmola não dada

A madame passa e uma criança de rua pede esmola, a madame nega por diversas vezes e humilha a criança sem necessidade.
A criança como retribuição rouba a bolsa da madame.
A policia está passando e pega a criança em flagrante e a leva para a DCA e logo após a criança é encaminhada ao SOS criança.
A mãe consegue retirar a criança do local e chegando em casa, a criança pede comida a mãe e recebe um sermão danado, devido a mesma ter roubado ao invés de somente pedir esmolas. E ainda descobre que a única renda que entra em sua casa é da esmola que obrigada a pedir.
A criança discute com a mãe, sobre trabalho infantil falta de escola e do risco da vida marginal. Sem argumentos a mãe expulsa a criança de casa.

Cena 02
Personagens
Traficante
Menino 01
PM
Menino 02


Situação: O traficante aliciando crianças
O traficante alicia uma criança de rua, lhe dá dinheiro e drogas de graça, depois chama a mesma para trabalhar pra ele, e lhe entrega uma quantidade x de drogas e saí.
A criança começa a vender e utilizar a droga como se fosse um adulto até o ponto de perder o ponto e faltar drogas e dinheiro.
O traficante aparece para o acerto, e o menino lhe conta que não há mais dinheiro e nem drogas. O traficante agride e ameaça a criança de morte, quando aparece os PM’s e batem no traficante, logo liberando o mesmo.
Depois de certo tempo o traficante encontra a criança e a mata.
Um dia depois começa a aliciar outra criança, já avisando do fim trágico de outra criança que tentou dar o golpe.

Cena 03

Menino
Mãe
Pai
Amigos
Situação: Criança da jujuba
Abre a cena na rodoviária, a mãe deixando uma caixa de jujuba com a criança. para que a transforme em dinheiro.
A criança se junta a outras crianças para brincar, e consumir drogas.
A mãe espera a criança que ainda não chegou no horário determinado e comunica o fato ao pai, que por sua vez encontra a criança e a agride com ferocidade.
A criança a partir de então começa a vender chicletes diariamente na rodoviária e como sinal da violência ele anda mancando.

Cena 04
Personagens:
Menino 01
Menino 02
Crianças
Pm

Situação: A Mudança
Crianças reunidas em volta de uma fogueira, eles vão brincando e contando o que querem ser quando crescerem. (Fazer improviso) chega a PM e leva todas as crianças para um passeio no Lago Paranoá. Quando o dia clareia eles chegam no CONIC/Rodoviária e os que queriam se encaixar na estrutura da sociedade agora só pensam em destruí-la, para se libertarem através da barbárie.
Encerramento: todos um a um indo á frente da platéia, dizendo seu nome, e falando nós não queremos mais viver o que a gente apresentou!!! (cena apresentada na inauguração da sede do Projeto Giração.


Musicas: e lá vou eu

Cenário : imaginário

Figurino: comum

Abertura: os atores entrando e encarando a platéia

Objetos indicados: bonecas quebradas, carrinhos quebrados, bicicletas velhas, panelas vazias, pratos vazios, caixas de chicletes, caixa de engraxate, lata de cola, papel alumínio, cassetetes, o ECCA rasgado. E pessoas indiferentes passando.

A cada cena encerrada um dado estatístico sendo citado.